quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

- E quando as mentiras se aproximam, colisões de sofrimentos abrem o espetáculo, no qual os corações são as estrelas principais e o roteiro ninguém leu.  {V.Á}

Devaneio.

- Sabe quando a gente é criancinha e escuta aquelas histórias de reinos, príncipes, princesas e dragões? Aquelas que sempre acabam do mesmo modo, não importam se tem maçãs envenenadas ou belas moças adormecidas, com ou sem sapatinhos perdidos e longas tranças, todas elas têm um “Felizes pra Sempre”, todas despertam em nós a ilusão de que beijos são mágicos e que basta esperar para alcançar. Pois é, espero este fantasioso momento, espero poder olhar primeiramente pra mim e depois pra alguém recíproco e perceber que na vida real o “Felizes pra Sempre” talvez seja apenas um belo e eterno “Felizes agora e enquanto dure”. E que seja belo e verdadeiro enquanto dure.

 {V.de Á}
Em idas e vindas de súbitos momentos de descontraída coragem, percebo o quanto de mim fica subentendido, perdido entre velhos conceitos e esquecido por todos. Sei que de muito tenho culpa, sabe, de não conseguir revelar-me verdadeiramente por completo, porém esse completo até eu mesma desconheço. Parece que foi ontem que eu ainda sentia medo de mostrar-me humana e fraca, é, eu sou bem fraca. Mas fraqueza não é covardia, pelo menos pra mim.

E agora o velho marujo, da terra firme, desvendará os segredos do mar!.


{V.de Á}